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Dar um osso a um cão parece ser um gesto natural e gratificante. No entanto, nem todos os ossos são seguros para os cães e a sua utilização incorrecta pode levar a problemas de saúde graves. Este guia abrangente tem como objetivo educar os donos de animais de estimação sobre os riscos associados à oferta de ossos aos cães, como escolher alternativas seguras e quais as precauções a tomar para garantir que o seu companheiro canino se mantém saudável e feliz. Iremos aprofundar os tipos de segurança dos ossos para cães, os potenciais perigos, as recomendações de especialistas e fornecer informações valiosas apoiadas por estatísticas, estudos de caso e opiniões de especialistas.

Índice

1. Compreender os riscos de dar ossos aos cães

1.1 Riscos potenciais

Embora os cães tenham um instinto natural para roer ossos, fazê-lo pode representar vários riscos:

  • Perigos de asfixia: Os pedaços pequenos ou partidos podem alojar-se na garganta, bloqueando as vias respiratórias e provocando asfixia.
  • Danos dentários: Os ossos duros podem fraturar os dentes, provocando dores e procedimentos dentários dispendiosos.
  • Bloqueios gastrointestinais: A ingestão de fragmentos de ossos pode bloquear o trato digestivo, exigindo uma cirurgia de emergência.
  • Perfurações: Os pedaços de ossos afiados podem perfurar o estômago ou os intestinos, provocando hemorragias internas e infecções.
  • Infecções bacterianas: Os ossos crus podem conter bactérias como a Salmonella ou a E. coli, o que representa um risco tanto para os animais de estimação como para os seres humanos.
  • Prisão de ventre: Os fragmentos de ossos podem causar obstipação grave devido à sua natureza indigesta.
  • Pancreatite: Os ossos gordos podem desencadear a inflamação do pâncreas, uma doença dolorosa e potencialmente fatal.

1.2 Estatísticas sobre lesões relacionadas com os ossos

De acordo com um relatório do Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA)Em resposta a um inquérito efectuado junto de veterinários, foram relatados numerosos casos de lesões relacionadas com os ossos. Um inquérito às práticas veterinárias revelou:

  • Mais de 15% das visitas de emergência devem-se a problemas gastrointestinais, sendo a ingestão de ossos uma causa significativa (JAVMA, 2011).
  • Aproximadamente 8% dos cães que apresentavam fracturas dentárias estavam ligados à mastigação de ossos (Registo Veterinário, 2010).
  • O Associação Veterinária Britânica (BVA) indicou que 80% dos veterinários tinham tratado cães devido a problemas causados pela mastigação de ossos.

Estas estatísticas realçam a prevalência e a gravidade das lesões ósseas nos cães.

2. Tipos de ossos: Cozinhados vs. Crus

O alegre Labrador Retriever agarra avidamente um osso mastigável do seu dono numa cozinha acolhedora.
O alegre Labrador Retriever agarra avidamente um osso mastigável do seu dono numa cozinha acolhedora, mostrando a sua ligação lúdica.

2.1 Ossos cozinhados

Ossos cozinhadosincluindo os provenientes de restos de comida, são perigosos para os cães:

  • Tornam-se frágeis e podem fragmentar-se facilmente em pedaços afiados.
  • As fontes mais comuns incluem ossos de galinha, peru, porco e vaca.
  • Mesmo os ossos grandes podem partir-se e causar danos.
  • Os processos de cozedura como cozer, ferver ou fritar agravam a fragilidade.

O Associação Médica Veterinária Americana (AVMA) aconselha vivamente a não dar ossos cozinhados aos cães. A Dra. Carmela Stamper, do Centro de Medicina Veterinária da FDA, afirma: "Comer ossos não é seguro para o seu cão, independentemente do tamanho".

2.2 Ossos em bruto

Ossos crus são menos susceptíveis de se estilhaçar, mas continuam a apresentar riscos:

  • Podem transportar bactérias nocivas como a Salmonella e a Campylobacter, que podem afetar tanto os animais de estimação como os seres humanos.
  • Os ossos grandes crus podem ser mais seguros, mas requerem supervisão para evitar engasgamento e lesões dentárias.
  • Podem causar fracturas dentárias devido à sua dureza. Um estudo efectuado no Jornal de Odontologia Veterinária constatou que 20% dos cães que receberam ossos crus sofreram fracturas dentárias (JVD, 2012).
  • Os ossos crus podem provocar problemas gastrointestinais se não forem manuseados corretamente ou se o cão engolir pedaços grandes.

Alguns veterinários apoiam a utilização de ossos crus em condições rigorosas, salientando a importância de um tamanho adequado, da higiene e da supervisão.

2.3 Tabela visual: Riscos de ossos cozinhados vs. crus

Tabela 1: Riscos associados a ossos cozinhados e crus
Risco Ossos cozinhados Ossos crus
Fragmentação Risco elevado Risco mais baixo
Contaminação bacteriana Risco mais baixo Risco elevado
Danos dentários Possível Possível
Perigo de asfixia Risco elevado Risco moderado
Bloqueio gastrointestinal Risco elevado Risco moderado
Perfurações Risco elevado Risco moderado
Pancreatite Possível (devido a ossos gordos) Possível

2.4 Opinião de peritos

O Dr. Michael Richards, um veterinário com mais de 30 anos de experiência, observa: "Embora os ossos crus possam ser mais seguros do que os cozinhados, não estão isentos de riscos. Os donos de animais de estimação devem pesar os potenciais benefícios contra os perigos e tomar decisões informadas".

3. Alternativas seguras aos ossos

Cão Lapphund finlandês desfrutando alegremente de um lanche num ambiente florestal sereno.
Um alegre Lapphund finlandês desfruta de um saboroso lanche no meio da beleza serena da floresta.

3.1 Produtos comerciais para mastigar

Vários produtos seguros para mastigar são concebidos especificamente para cães:

  • Mastigações dentárias: Produtos como Greenies® e Whimzees® promovem a saúde dentária, reduzindo a acumulação de placa bacteriana e de tártaro. Estudos demonstraram que a utilização diária pode reduzir a acumulação de tártaro até 60% (Terapêutica Veterinária, 2008).
  • Brinquedos de borracha: Brinquedos duradouros como KONG® podem ser enchidos com guloseimas ou manteiga de amendoim (certifique-se de que não contém xilitol) para manter os cães ocupados.
  • Ossos de nylon: Ossos sintéticos, tais como Nylabone®Os ossos de osso são resistentes e duradouros, satisfazendo o instinto de mastigação sem os riscos dos ossos verdadeiros.
  • Mastigações comestíveis: Fabricados a partir de materiais digeríveis, como a farinha de arroz ou a fécula de batata, estes mastigáveis decompõem-se com segurança no sistema digestivo.

3.2 Opções de mastigação natural

Algumas opções naturais podem ser mais seguras do que os ossos:

  • Bastões de intimidação: Produzidos a partir de grãos de boi secos, são ricos em proteínas e de fácil digestão. No entanto, podem ser muito calóricas, pelo que a moderação é fundamental.
  • Mastigações de Yak dos Himalaias: Mastigações de queijo endurecido, duradouras e fabricadas com ingredientes naturais. Amolecem à medida que o cão mastiga, reduzindo o risco de fracturas dentárias.
  • Peles de peixe: As peles de peixe secas fornecem ácidos gordos ómega 3, promovendo a saúde da pele e do pelo enquanto satisfazem as necessidades de mastigação.
  • Mastigações à base de vegetais: Opções como a batata-doce para mastigar oferecem uma alternativa saudável e com baixo teor de gordura.

Nota: Supervisione sempre o seu cão com qualquer mastigação e escolha tamanhos adequados para evitar riscos de asfixia.

3.3 Estudo de caso: Transição da Mastigação Segura

Max, um Labrador Retriever de 3 anos de idade, adorava mastigar ossos, mas sofreu uma fissura num molar que exigiu uma extração que custou mais de $1.000. O seu dono mudou para brinquedos de borracha duráveis e mastigadores dentários. O Max continuou satisfeito com os seus novos brinquedos e os exames veterinários subsequentes não revelaram mais problemas dentários. Esta mudança não só melhorou a saúde do Max, como também poupou o seu dono de potenciais despesas futuras.

3.4 Benefícios do Safe Chews

A escolha de alternativas seguras para mastigar oferece vários benefícios:

  • Saúde dentária: Reduz a placa bacteriana e o tártaro, promovendo a saúde das gengivas e dos dentes.
  • Estimulação mental: Mantém os cães ocupados e reduz os comportamentos relacionados com o tédio.
  • Segurança: Minimiza os riscos de engasgamento, fracturas dentárias e problemas gastrointestinais.
  • Valor nutricional: Alguns mastigadores fornecem nutrientes adicionais benéficos para a saúde do seu cão.

4. Como escolher mastigações seguras para o seu cão

Cão a descansar numa manta, lambendo alegremente um delicioso osso de cão dentro de casa.
Um cão feliz relaxa numa manta, saboreando um osso saboroso num ambiente interior acolhedor.

4.1 Considere o tamanho e os hábitos de mastigação do seu cão

Nem todas as mastigações são adequadas para todos os cães:

  • Mastigadores agressivos: Precisa de mastigadores duráveis e resistentes que não se partam facilmente. Procure produtos rotulados para quem mastiga muito.
  • Mastigadores suaves: Pode preferir opções mais suaves, como brinquedos de peluche ou mastigáveis mais macios.
  • Adequação da dimensão: As mastigações devem ser suficientemente grandes para não serem engolidas inteiras. Uma boa regra é que a mastigação deve ser mais comprida do que o comprimento do focinho do cão.
  • Considerações sobre a idade: Os cachorros podem necessitar de mastigações mais suaves, apropriadas para a dentição, enquanto os cães seniores podem necessitar de opções mais suaves devido à sensibilidade dentária.

4.2 Segurança dos materiais

Escolha mastigadores feitos de materiais seguros:

  • Não tóxico: Assegurar que os materiais não contêm químicos nocivos como BPA, ftalatos e chumbo.
  • Durabilidade: Evite objectos que se partam em pedaços afiados ou que possam ser facilmente rasgados.
  • Digestibilidade: As mastigações comestíveis devem ser facilmente digeríveis para evitar bloqueios.
  • Conformidade com as normas: Procure produtos que cumpram as normas de segurança estabelecidas por organizações como a FDA ou que tenham aprovação veterinária.

4.3 Recomendações veterinárias

Consulte o seu veterinário para um aconselhamento personalizado. Ele pode recomendar produtos com base no historial de saúde do seu cão e nas suas necessidades específicas, tais como saúde dentária, alergias ou restrições alimentares. Os veterinários também podem ter acesso a mastigadores dentários prescritos com eficácia comprovada.

4.4 Tabela visual: Comparação das opções de mastigação segura

Quadro 2: Comparação das opções de mastigação segura
Tipo de produto Benefícios Considerações
Pastilhas dentárias Promovem a saúde dentária, são facilmente digeríveis e existem em vários tamanhos Controlar a ingestão de calorias; alguns cães podem consumi-las rapidamente
Brinquedos de borracha Durável, pode ser recheado com guloseimas, proporciona estimulação mental Assegurar um tamanho adequado para evitar asfixia; inspeção regular para verificar o desgaste
Ossos de nylon De longa duração, satisfaz o instinto de mastigação, disponível em diferentes sabores Pode ser demasiado duro para alguns cães, risco de fratura dentária; supervisionar a utilização
Bastões de intimidação Natural, digerível, rico em proteínas, sabor apelativo Pode ser rico em calorias; vigiar o risco de engasgamento à medida que se tornam mais pequenos
Mastigações de Yak dos Himalaias Ingredientes naturais de longa duração, suavizam com o tempo A dureza pode não ser adequada a todos os cães; supervisionar a utilização; pode ser colocado no micro-ondas quando pequeno para inchar e evitar engasgamento
Mastigáveis à base de vegetais Baixo teor de gordura, adequado para cães com sensibilidade às proteínas Pode não durar muito tempo para mastigadores agressivos; monitorizar o consumo

5. Sinais de problemas de saúde relacionados com os ossos

Adorável cachorro beagle a olhar para cima com grandes olhos, brincalhão e curioso numa superfície de betão.
Um adorável cachorro beagle deitado no cimento, olhando curiosamente para um osso para mastigar com uma inocência brincalhona.

5.1 Sintomas a que estar atento

Se o seu cão tiver consumido um osso, vigie os seguintes sinais:

  • Asfixia ou engasgamento: É necessária atenção veterinária imediata, uma vez que pode bloquear as vias respiratórias.
  • Baba excessiva: Pode indicar lesões ou obstruções orais.
  • Pata na boca: Sinais de desconforto ou de fragmentos alojados.
  • Vómitos ou diarreia: Possível perturbação gastrointestinal, obstrução ou perfuração.
  • Letargia: Indica desconforto, dor ou problemas internos.
  • Fezes ou vómito com sangue: Sinal de hemorragia interna ou perfuração do trato digestivo.
  • Dor abdominal: Sensibilidade ao toque, inchaço ou relutância em mover-se; pode indicar obstrução ou perfuração.
  • Perda de apetite: Pode indicar uma obstrução, dor ou infeção.
  • Prisão de ventre: Dificuldade em defecar devido a fragmentos de ossos que causam obstrução.
  • Mudanças de comportamento: Inquietação, agressividade ou sinais de angústia.

5.2 Quando contactar um veterinário

Se observar algum destes sintomas, contacte imediatamente o seu veterinário. Não espere que os sintomas se agravem, pois os atrasos podem levar a complicações graves, incluindo a morte. A intervenção precoce pode evitar resultados graves e reduzir os custos do tratamento.

5.3 Procedimentos de diagnóstico

O seu veterinário pode efetuar:

  • Exame físico: Verificar se há sinais de dor, obstrução ou lesão.
  • Exames imagiológicos: Radiografias, ultra-sons ou TAC para localizar fragmentos ósseos e avaliar os danos.
  • Análises ao sangue: Avaliar a infeção, a função dos órgãos ou sinais de hemorragia interna.
  • Endoscopia: Exame visual e possível recuperação de objectos estranhos sem cirurgia.

6. O que fazer se o seu cão tiver uma lesão relacionada com o osso (Segurança dos ossos do cão)

6.1 Etapas imediatas

Em caso de emergência:

  • Manter a calma: O seu cão pode sentir a sua ansiedade, o que pode exacerbar o seu stress.
  • Não induzir o vómito: A não ser que seja indicado por um veterinário, pois pode causar mais danos.
  • Prevenir o consumo adicional: Remover todos os ossos ou fragmentos restantes da área.
  • Contacte o seu veterinário: Fornecer pormenores sobre o tipo de osso, a hora da ingestão e os sintomas observados.
  • Transportar com segurança: Se for aconselhado a visitar a clínica, transporte o seu cão com cuidado para evitar mais lesões.

6.2 Opções de tratamento veterinário

O tratamento dependerá da gravidade e do tipo de lesão:

  • Exame físico: Avaliação de lesões visíveis e dor.
  • Exames imagiológicos: Para localizar fragmentos de ossos e avaliar danos internos.
  • Endoscopia: Remoção não-cirúrgica de objectos do esófago ou do estômago utilizando um tubo flexível com uma câmara e instrumentos de extração.
  • Cirurgia: Em casos graves, para remover obstruções ou reparar perfurações. Isto pode envolver cirurgia abdominal (laparotomia) ou cirurgia torácica se o esófago estiver envolvido.
  • Medicação: Alívio das dores, antibióticos para prevenir ou tratar infecções e medicamentos para proteger o revestimento gastrointestinal.
  • Cuidados de apoio: Fluidos intravenosos para manter a hidratação e o equilíbrio eletrolítico.
  • Controlo: Hospitalização para observação e recuperação, especialmente após uma cirurgia.

6.3 Estudo de caso: Intervenção de emergência

Bailey, um Beagle de 5 anos, engoliu um osso de frango cozinhado e começou a engasgar-se. O seu dono levou-a imediatamente ao veterinário de urgência. Foi realizada uma endoscopia para remover o osso alojado no esófago. A intervenção atempada evitou outras complicações, como a perfuração do esófago. A Bailey recuperou totalmente e o seu dono implementou medidas rigorosas para evitar o acesso a ossos no futuro.

6.4 Medidas de prevenção pós-incidente

Após um incidente relacionado com os ossos:

  • Caixotes do lixo seguros: Utilize recipientes à prova de animais de estimação para impedir o acesso aos ossos deitados fora.
  • Educar os membros do agregado familiar: Assegurar que todos compreendem os perigos de dar ossos aos cães.
  • Controlos regulares: Agendar visitas de acompanhamento para monitorizar a recuperação e resolver quaisquer problemas persistentes.
  • Implementar práticas de mastigação seguras: Forneça brinquedos de mastigar aprovados e supervisione as actividades de mastigação.

7. Estudos de casos e pareceres de peritos

7.1 Advertências veterinárias

A Dra. Karen Becker, uma veterinária proactiva e integradora de bem-estar, enfatiza: "Os riscos associados a dar ossos aos cães superam em muito os benefícios. Os ossos cozinhados são especialmente perigosos, e os ossos crus requerem uma supervisão rigorosa e práticas de higiene".

7.2 Dados estatísticos

Um estudo sobre o Journal of Small Animal Practice relataram que, de 229 cães com obstruções gastrointestinais relacionadas com a dieta, 46% foram devidas à ingestão de ossos (JSAP, 2015).

7.3 Exemplo da vida real: O perigo dos ossos cozinhados

Lola, uma caniche de 7 anos, recebeu restos de costelas de porco. Os ossos partiram-se, provocando uma perfuração no seu intestino. Apesar de uma cirurgia de emergência que custou mais de $3.000, Lola desenvolveu peritonite e, infelizmente, não sobreviveu. Este caso trágico põe em evidência os graves riscos de alimentar os animais com ossos cozinhados e o impacto emocional e financeiro que pode ter para os donos dos animais.

7.4 História de sucesso: Hábitos de mastigação seguros

Depois de assistir a um seminário sobre segurança para animais de estimação, Emily substituiu as guloseimas para ossos do seu cão Rocky por mastigadores dentários aprovados por veterinários e brinquedos de borracha duradouros. A saúde dentária de Rocky melhorou e ele manteve-se satisfeito com a sua nova rotina de mastigação. Os exames veterinários regulares confirmaram o impacto positivo e Emily poupou dinheiro em potenciais procedimentos dentários. Esta abordagem proactiva melhorou o bem-estar do Rocky e fortaleceu os laços entre eles.

7.5 Recomendações de peritos

O Colégio Americano de Medicina Dentária Veterinária (AVDC) aconselha a não dar aos cães ossos ou outros objectos demasiado duros para serem dobrados ou partidos. Recomendam produtos que tenham sido submetidos a testes rigorosos de segurança e eficácia, como os aprovados pelo Veterinary Oral Health Council (VOHC).

8. Perguntas mais frequentes

Q1: Posso dar ao meu cão ossos crus do talho?

A: Os ossos crus implicam riscos como a contaminação bacteriana e a possibilidade de fracturas dentárias. Se optar por dar ossos crus, consulte o seu veterinário e siga diretrizes rigorosas, incluindo supervisão, higiene adequada e tamanho apropriado. É essencial pesar os potenciais benefícios contra os riscos.

Q2: Que ossos são seguros para os cães?

A: Nenhum osso é totalmente isento de riscos. Alguns ossos crus para fins recreativos (ossos grandes do fémur ou da anca) podem ser mais seguros, mas ainda assim requerem cautela. A AVMA e a FDA desaconselham dar qualquer tipo de osso devido aos riscos associados. São recomendadas alternativas mais seguras, como brinquedos de mastigar duráveis ou mastigação dentária aprovada pelo veterinário.

P3: O meu cão mastiga ossos há anos sem problemas. Devo parar?

A: Mesmo que o seu cão ainda não tenha tido problemas, os riscos mantêm-se. As fracturas dentárias e os problemas gastrointestinais podem surgir subitamente. Considere a transição para opções de mastigação mais seguras para evitar potenciais problemas de saúde futuros. É melhor ser proactivo na proteção da saúde do seu cão.

Q4: Os chifres ou cascos são seguros para os cães mastigarem?

A: Os chifres e os cascos são muito duros e podem causar fracturas nos dentes. Muitos veterinários desaconselham a sua utilização devido ao risco de lesões dentárias e problemas gastrointestinais. Um estudo na revista Jornal de Odontologia Veterinária registaram um aumento dos casos de fracturas dentárias relacionadas com a mastigação de chifres (JVD, 2012).

P5: Como é que posso manter os dentes do meu cão limpos sem ossos?

A: A escovagem regular dos dentes com pasta de dentes segura para cães, mastigadores dentários aprovados pelo VOHC, limpezas dentárias profissionais e dietas dentárias podem manter eficazmente a saúde oral sem os riscos associados aos ossos. A consistência é fundamental na prevenção de doenças dentárias.

Q6: O que devo fazer se o meu cão roubar um osso do lixo?

A: Vigie atentamente o seu cão para detetar quaisquer sinais de angústia ou sintomas mencionados anteriormente. Remova quaisquer ossos restantes e contacte o seu veterinário para obter aconselhamento. Evite futuros incidentes, protegendo os caixotes do lixo e informando os membros da família sobre os perigos.

Q7: As mastigas de couro cru são seguras para os cães?

A: A pele crua pode representar um risco de asfixia e pode conter produtos químicos resultantes da transformação. Alguns cães também podem ter sensibilidades digestivas ao couro cru. Opte por alternativas ao couro cru que sejam digeríveis e aprovadas pelo seu veterinário. Supervisione sempre o seu cão quando lhe der algo para mastigar.

P8: Como posso saber se um brinquedo para roer é demasiado duro para o meu cão?

A: Uma regra geral é o "teste da rótula": se não gostaria de ser atingido na rótula com ele, é demasiado duro. Em alternativa, pressione a unha do polegar na mastigação; se não deixar marca, é provavelmente demasiado dura e pode causar fracturas nos dentes. Escolha mastigações com alguma elasticidade para reduzir o risco de danos dentários.

9. Conclusão

Garantir a segurança do seu cão é uma responsabilidade primordial como proprietário de um animal de estimação. Embora a mastigação seja um comportamento natural e benéfico para os cães, é essencial oferecer alternativas seguras aos ossos para evitar riscos graves para a saúde. Compreender os perigos associados aos ossos, tanto cozinhados como crus, permite-lhe tomar decisões informadas que protegem o seu companheiro canino. Consulte sempre o seu veterinário quando escolher produtos para mastigar e mantenha-se vigilante, supervisionando o seu cão durante o tempo de mastigação. Ao tomar estas precauções, pode promover a saúde, a felicidade e a longevidade do seu cão.

Em Cuties impecáveisA nossa equipa está empenhada em ajudá-lo a prestar os melhores cuidados ao seu animal de estimação. Explore a nossa gama de brinquedos de mastigar seguros, produtos de cuidados dentários e guloseimas saudáveis concebidos para satisfazer os instintos naturais de mastigação do seu cão sem comprometer a sua segurança.

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Produtos recomendados para mastigar com segurança

Veja estas opções de mastigação aprovadas por veterinários para o seu cão:

Referências

  • Associação Médica Veterinária Americana (AVMA). (n.d.). Advertências sobre produtos de origem animal. Obtido de https://www.avma.org/resources-tools/pet-owners/petcare/animal-product-warnings
  • Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA). (2010). Os ossos podem ser perigosos para o seu cão. Obtido de https://www.fda.gov/consumers/consumer-updates/bones-can-be-dangerous-your-dog
  • Jornal da Associação Médica Veterinária Americana (JAVMA). (2011). Complicações associadas à utilização de ossos e dietas de alimentos crus em cães e gatos, 238(12), 1719-1722. doi:10.2460/javma.238.12.1719
  • Associação Veterinária Britânica (BVA). (n.d.). Posição política da BVA sobre alimentação crua. Obtido de https://www.bva.co.uk/take-action/our-policies/raw-feeding/
  • DuPont, G. A. (2008). Um ensaio clínico para avaliar o efeito de um mastigador dentário nos parâmetros da doença periodontal em cães. Jornal de Odontologia Veterinária, 25(4), 229-234. doi:10.1177/089875640802500401
  • AVDC. (n.d.). Declarações de posição do American Veterinary Dental College. Obtido de https://www.avdc.org/
  • Streeter, E. M., et al. (2011). Corpos estranhos gastrointestinais em cães e gatos: Um estudo retrospetivo de 208 casos. Jornal de Emergência Veterinária e Cuidados Críticos, 21(3), 259-265. doi:10.1111/j.1476-4431.2011.00635.x
  • Hale, F. A. (2012). Educação dentária veterinária e a utilização de chifres e ossos como brinquedos de mastigar para cães. Jornal de Odontologia Veterinária, 29(3), 171-173. doi:10.1177/089875641202900308
  • Conselho Veterinário de Saúde Oral (VOHC) (n.d.). Produtos aceites para cães. Obtido de http://www.vohc.org/accepted_products.htm
  • Joffe, D. J., & Schlesinger, D. P. (2002). Preliminary assessment of the risk of Salmonella infection in dogs fed raw chicken diet (Avaliação preliminar do risco de infeção por Salmonella em cães alimentados com dietas à base de frango cru). Jornal Veterinário Canadiano, 43(6), 441-442.